Uma boa comunicação com as crianças constitui a base para uma boa comunicação com outras pessoas, à medida que seu filho se torna adulto.
Há duas coisas que a série de TV “Os Simpsons” percebeu quando se trata de comunicação entre pais e crianças. Uma delas é que as crianças podem realmente chamar repetidamente pelos seus pais o tempo que for necessário.
A outra lição é que os pais muitas vezes não sabem falar com os filhos. Os pais freqüentemente recorrem a longas palestras nas quais perdem completamente a atenção deles. Como Bart e as outras crianças de “Os Simpsons”, essa conversa pode soar como blá, blá, blá. Isso é lamentável e frustrante para os pais.
A maioria dos pais se destaca em dar instruções ou fornecer fatos aos filhos. Por exemplo, “Prepare-se para a escola” ou “Você precisa ficar atento aos carros ao atravessar a rua” são coisas que geralmente ensinam. As dificuldades com a comunicação com as crianças normalmente acontecem quando grandes sentimentos estão envolvidos. Podem ser os sentimentos dos seus filhos, seus sentimentos ou ambos.
Quando você se comunica bem com seu filho, isso o leva a um relacionamento forte, maior cooperação e sentimentos de valor. Quando a comunicação é uma luta, pode fazer a criança se desligar, entrar em conflito e sentir-se inferior.
Mas como os pais podem conversar com os filhos quando eles (ou pais) estão lutando contra grandes sentimentos? Como podemos falar para que as crianças ouçam? Como podemos encorajar nossos filhos a falar?
Abaixo reunimos as principais dicas dos psicólogos para transformar a comunicação com as crianças em algo saudável e incentivar elas a compartilhar mais seus sentimentos.
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1. Use expressões “abridoras de portas”
Essas expressões incentivam as crianças a dizerem mais e a compartilharem ideias e sentimentos. Elas dizem a seu filho que você está realmente ouvindo e interessado. Também comunicam que você acha as ideias dele importantes e que a aceita e respeita o que ele está dizendo.
Exemplos de expressões “abridoras de porta”:
- “Uau”
- “Entendo”
- “Que legal!”
- “Sério?”
- “Me diga mais.”
- “Isso é interessante.”
- “Incrível”
Ao usar essas expressões, seu filho terá a sensação de que você está realmente interessado. As crianças têm maior probabilidade de compartilhar quando pensam que você está envolvido com o que estão dizendo.
Nem é preciso dizer que você também deve desviar os olhos do que está fazendo e se concentrar nisso. As palavras sozinhas não contam.
2. Use mais “faça” do que “não faça”
Algumas crianças ouvem muitos “não pode”. Frequentemente, os pais sabem o que não querem que aconteça, então eles começam com a palavra “não”. A desvantagem da palavra “não” é que ela falha em promover o comportamento positivo que você deseja. No máximo, reforça o comportamento que você não deseja.
Imaginar que está falando com seu filho enquanto fala com seus amigos pode ajudar a quebrar o hábito do “não”. Raramente diríamos “não faça isso, não faça aquilo” aos nossos amigos quando eles vem nos visitar. Em vez disso, usamos sugestões mais abertas e respeitosas.
Trocar nossos “não fazer” por “fazer” pode ficar assim:
- “Não saia, está frio”, diga: “Fique dentro de casa, por favor. Está muito frio para brincar lá fora”.
- “Não bata em seu irmão”, passa a ser “Brinque com cuidado com seu irmão”.
- “Não pinte no tapete”, passa a ser: “Por favor, pinte na mesa”.
3. Fale com seu filho, não para ele
Em vez de apenas dar instruções, envolva seu filho em uma conversa bilateral. Isso significa falar e ouvir o que ele tem a dizer. Isso pode ser desafiador quando a criança tem um vocabulário ou interesses limitados, mas é importante praticar se você deseja um relacionamento saudável agora e no futuro.
Este é um bom hábito para adquirir porque, quando seu filho for mais habilidoso verbalmente, ele vai querer falar com você. Quando falamos “para” uma criança, passamos a mensagem de que seus pensamentos e sentimentos não são importantes ou interessantes, e que o relacionamento dos pais é sobre a criança fazer o que você quer.
4. Use expressões com “eu” para se comunicar
Os pais costumam falar com os filhos usando expressões do tipo “você”: “Você é tão bagunceiro”, “Você sujou tudo” ou “Você não fez o que te pedi”. O uso de expressões com “eu” pode ajudar a comunicar com mais clareza como o comportamento da criança está afetando os pais. Também dá a seu filho uma ideia mais clara do que se espera dele e coloca sobre ele uma responsabilidade maior de mudança.
Aqui estão alguns exemplos:
- “Você é agitado demais” passa a ser “Não estou com vontade de brincar porque estou cansado”.
- “Seu quarto é uma bagunça” torna-se “Eu preciso que você pegue suas coisas”.
- “O que você disse não faz sentido” torna-se “Não entendo. Você pode explicar de novo?”
5. Faça das solicitações algo importantes
Perguntar se uma criança pode fazer um favor, mas ser vago em seu pedido é uma receita para seu filho te ignorar. Para garantir que suas solicitações sejam atendidas, você deve primeiro garantir que tem a atenção de seu filho. Em seguida, fale com firmeza para mostrar que você está falando sério e dê à criança um motivo pelo qual ela deve fazer isso neste momento específico.
Se o seu filho está brincando, pode ser difícil desviar a atenção dele para você, então escolha um momento diferente ou saiba que você terá que se esforçar para chamar a atenção do seu filho primeiro para que o seu pedido seja bem sucedido.
Um pedido bem-sucedido ficaria assim: “James, preciso que você coloque seus brinquedos na mesa agora, por favor. É importante porque não há espaço para comer na mesa. “Funcionará melhor do que:” Você pode arrumar seus brinquedos? Já pedi duas vezes! ”
6. Sem palavras e rótulos indelicados
Algumas formas comuns, mas inúteis, de comunicação com as crianças são: ridicularizando, envergonhando e xingando. Este estilo de se comunicar pode levar a problemas no relacionamento pai-filho.
Evite usar frases como: “Você está agindo como uma criança de dois anos”, “Você está me envergonhando” ou “Você está sendo mau”.
Às vezes, os pais usam esse tipo de afirmação para fazer o filho se comportar. Essas afirmações apenas fazem com que seu filho se sinta odiado e afeta negativamente a visão que ela tem de si mesma.
7. Use palavras gentis
Palavras gentis criam um bom relacionamento e uma melhor comunicação com seu filho. Falar com apreço e respeito faz com que as crianças tenham melhor autoestima, o que lhes permite prosperar.
Em vez de, “Não acredito, eu disse que iria quebrar se você brincasse com isso no banheiro”, diga “Vamos pegar a pá de lixo e limpar. Acidentes acontecem”.
Outros exemplos de palavras amáveis:
- “Obrigado por me ajudar com os pratos.”
- “Você fez um bom trabalho ao deixar seu quarto limpo.”
- “Isso realmente me faz sentir bem.”
- “Gosto de ver você brincar bem com sua irmã.”
- “Eu te amo.”
8. Mostre a seu filho que você os aceita
Quando seu filho sabe que você o aceita como ele é e não como deseja que ele seja, tudo muda. Permite que seu filho se sinta bem consigo mesmo e quando isso acontece, é mais provável que ele se dê bem com outras pessoas. Ele também se sente seguro para compartilhar seus pensamentos e sentimentos.
Quando você ameaça, ordena ou repreende seu filho, isso faz com que ele se sinta mal, que você não gosta dela e que ela não pode fazer nada certo. Por exemplo, se ele disser: “Não gosto desses vegetais” e você responder: “Coma seus vegetais. Você está sempre tentando se livrar deles”, seu filho ficará se sentindo desconectado e acreditará que você acha que ele é mau.
Em vez disso, tente uma maneira vencedora de falar com seu filho. Substitua a afirmação anterior por algo assim: “É difícil para você comer alimentos dos quais não tem certeza ou não gostou do sabor da última vez. Eu gostaria que você tentasse comer pelo menos um pouco para ver o que acha do sabor hoje, tudo bem? ” Esta declaração reconhece a luta de seu filho e fornece uma sugestão de como ela pode lidar com a situação.
Aceitar seu filho não significa aceitar todos os comportamentos, significa comunicar-se de uma forma que não o envergonhe.
Uma boa comunicação com as crianças é o coração de lares mais harmoniosos e é a chave para um relacionamento saudável com seu filho e uma boa saúde mental para ele no futuro.
Continue trabalhando nessas habilidades de comunicação. Pode ser difícil no início, especialmente se você foi criado por um pai autoritário. Como todas as habilidades, a prática ajuda. Quando você escorregar, conserte com seu filho e comece do zero.
Conte para a gente nos comentários quais as melhores técnicas que você utiliza ou compartilhe o resultado depois de ter aplicado alguma das dicas.
Traduzido e editado
Fonte: Motherly
Direitos de Imagem: Freepik
Gostei das dicas, fiquei mais confiante em falar com meu filho de 5anos.
Muito importante essa informaçao vou colocar em prática…..
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Diquinhas superficiais, desculpa. A criança de 11 anos que eu tenho é uma grande egoísta, ouve só o que quer, a culpa de ser minha que não sei ser pai, ok. blz então fazer o que. Estão achando que é fácil ficar escolhendo palavrinhas pra falar com filho, nem todo mundo tem a mesma personalidade e assim, sou pai não sou psicólogo, que obrigação eu tenho de ser o melhor pai do mundo?
(Em vez de, “Não acredito, eu disse que iria quebrar se você brincasse com isso no banheiro”, diga “Vamos pegar a pá de lixo e limpar. Acidentes acontecem”.)
Isso não existe! Que mundo vcs estao?
Vcs acham mesmo que o chefe do trabalho dela vai falar isso, quando ela for adulta, a pessoa é de vidro agora, né???
e provavelmente nao vao nem responder isso, pq eu tenho a impressao de que nao estao se importando de verdade. ´E textinho de caça -acesso.
Linda página, quero aderir